O advogado Ricardo Oliveira, representante dos credores deixados pela Zamin no Amapá, anunciou durante uma entrevista a uma rádio local, que está pedindo ao juiz responsável pelo processo da Mineradora Zamin a decretação da falência da empresa indiana que se comprometeu e não cumpriu com o acorda acertado entre as partes no ano passado de pagar as dívidas contraídas no Amapá. Os processos judiciais contra a mineradora correm no Estado de São Paulo.
Segundo o advogado Ricardo, a empresa Zamin não cumpriu nem de perto os acordos e por isso irá solicitar junto ao judiciário a falência da mesma, pois já existem outros quatro pedidos com a mesma solicitação.
“Pelo descumprimento do plano de recuperação aprovado por todos, que previa o pagamento de todos os créditos trabalhistas em 12 vezes e não cumpriu. Estaremos pedindo a decretação da falência da empresa, nos autos do processo”, explicou.
Durante a entrevista o advogado informou que existe o interesse de dois investidores em quitar as dividas da Zamin e obter a autorização para explorar minério de ferro no Amapá.
“Vamos reunir com os credores para observarmos algumas propostas de dois investidores que já manifestaram empenho, inclusive a pagarem à vista todos os créditos trabalhistas”, informou.
A Zamin explorou minério de ferro nos municípios de Ferreira Gomes, Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio e em 2013 efetivou a compra do sistema de exploração da empresa Anglo Ferrous, no Amapá.
A época a mineradora Zamin Ferrous prometeu investir US$ 120 milhões para a construção de dois fornos, na área que pertencia à Sólida Mineração, no distrito do Coração, em Macapá (AP).
Mas o projeto nunca saiu do papel e o que a empresa deixou no Amapá foram dividas milionárias e uma série de funcionários desempregados.
Informações do site da Gazeta/Amapá
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