Escolas de Santana estão sem professores |
O ano letivo na rede estadual de ensino começou no último dia 09 de março para as mais de 400 escolas estaduais espalhadas pelo Amapá. No entanto, o quadro de ensino técnico e pedagógico de diversas instituições de ensino ainda não foi totalmente preenchido em várias escolas dos 16 municípios amapaenses.
Na segunda maior cidade do Estado (Santana), é possível constatar que centenas de estudantes de pelo menos seis escolas estaduais estão sendo dispensados em horários mais adiantados que o previsto pelo calendário letivo, tudo em razão da falta de professores para lecionarem algumas disciplinas específicas como Língua Portuguesa, Matemática e História.
Na Escola Estadual Fonte Nova (no bairro de mesmo nome), os estudantes do 6° e 7° ano estão sem professores para lecionarem a disciplina de Matemática, o que já vem causando reclamação por parte de estudantes que já estimam ter que repor essas aulas posteriormente.
“Já está terminando o mês de março e ainda não apareceu nenhum professor de Matemática. Com certeza vamos ter que pagar essas aulas em dias que não teriam necessidade. Isso é errado não providenciarem um professor para assumir logo essa área”, reclamou a estudante Larissa Fernandes, do 7° ano da referida escola.
A diretora da instituição Helena Colares informou que já solicitou da Secretaria de Estado da Educação (Seed) a contratação de mais professores para a escola, mas que ainda aguarda pela imediata apresentação desses educadores.
“Como está havendo a seleção de inúmeros professores pela Seed, já solicitamos com urgência a apresentação de mais novos professores, mas até o momento a Secretaria (Educação) ainda não selecionou pessoas aptas para cá”, explicou Helena Colares.
Em situação idêntica está a Escola Estadual Rodoval Borges (também no bairro Fonte Nova), onde faltam três professores para o ensino de 5° e 6° ano, assim como nas escolas Izanete dos Santos, Barroso Tostes e Ribamar Pestana.
O blog tentou contato (via celular) com a chefia de gabinete da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para buscar maiores esclarecimentos sobre a situação, porém, na houve êxito.
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