Os maiores hospitais públicos de Macapá e Santana têm causado outros problemas a pacientes e familiares além dos rotineiros, como a demora no atendimento e falta de materiais. Registros de acompanhantes mostram também o acúmulo de lixo e a sujeira em corredores e enfermarias.
No Hospital Estadual de Santana (HES) o chão sujo e cheio de terra é uma visão comum para quem circula pela unidade, que engloba atendimentos de pronto socorro, pediatria e média complexidade.
O acúmulo de lixo na parte externa foi registrado no Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal), na capital. Sacos de resíduos, containers, sacolas plásticas e caixas de papelão estavam acumuladas numa área próxima ao necrotério da unidade.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) explicou sobre a situação dos hospitais. Em Santana, a pasta informou que o serviço de limpeza e higienização foi normalizado. Em relação ao Hcal, a limpeza e a retirada do material será feito até o final desta semana.
No Alberto Lima, a situação revoltou o acompanhante Rafael Magalhães, que perdeu o pai no hospital. Ele relata, que além da tristeza, teve que suportar o lixo acumulado ao lado e dentro do necrotério. Luvas e até um lençol estavam despejados.
Em Santana, que quem reclamou da situação foi o Lucivaldo Régio. Além dos corredores sujos, ele lamentou a sujeira deixada pelos próprios usuários como copos descartáveis em bancos.
“O hospital já faz uma semana que os trabalhadores da empresa estão de greve e não está sendo feita a limpeza. Está parecendo um chiqueiro de porco”, criticou.
Informações postadas no G-1 Amapá
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