Diversos bairros da segunda maior cidade do Amapá estão sem água há mais de 12 horas. As informações são confirmadas por moradores de bairros como Novo Horizonte, Vila Piscina, Remédios I e II.
A doméstica Sandra Rodrigues, de 36 anos, que mora nas proximidades da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, conta que foi surpreendida na manhã deste sábado (15) quando foi lavar as roupas e percebeu que não havia água disponível nas torneiras.
“É revoltante você passar a semana toda trabalhando pra chegar no final de semana e ser pego com mais essa surpresa, nem um pingo de água pra lavar roupa”, reclamou a doméstica.
Na mesma situação amanheceu na casa de dona Tânia Bastos, de 29 anos. Tânia mantem um serviço de venda de marmitex no bairro Dos Remédios II e a falta de água compromete seu negócio.
“Como tenho várias encomendas nesse final de semana, o jeito foi comprar garrafões de água pra facilitar meu serviço, se não fico no prejuízo”, disse.
Além dos bairros citados, regiões como parte da Vila Amazonas, Vila Daniel e Provedor II também foram afetados com a falta de água, estimando que mais de 30 mil pessoas estejam nesse momento sem o produto nas torneiras.
Em nota divulgada pelas redes sociais, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) informou que o fornecimento de água foi interrompido em grande parte do município de Santana, em virtude da falta de energia que afetou o sistema de captação de água bruta, localizado no bairro Daniel, causado pela queda de uma árvore que atingiu um ramal de alta tensão durante as fortes que ocorreram na tarde desta sexta-feira (14).
“Apenas os bairros Paraíso e Fonte Nova não foram afetados, pois fazem parte de um sistema de distribuição isolado”, diz um trecho da Nota.
A direção regional da Caesa em Santana ainda comunicou que a normalização do abastecimento dependerá do restabelecimento da energia na região do bairro Daniel.
Faz 13 anos que nao cai água da caesa em casa, o boleto pra pagar chegava ate a gente começar a devolver, porque como poderia vim cobrança por algo que a gente não consumia ou nao tinha.
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