“Não queremos vingança, queremos justiça”, diziam em Caminhada pela Paz em Santana

Com faixas e cartazes, caminhada pedia paz
Apesar do considerável número de participantes que estiveram na tarde desta quarta-feira na Praça Cívica, área Central de Santana, nada impediu que uma simbólica caminhada fosse realizada por diversas ruas e avenidas da cidade. 

Segundo os organizadores, o objetivo da caminhada é pedir paz e reduzir a violência, principalmente no trânsito. 

“Nossa cidade foi bastante atingida por pelo menos dois crimes recentes que abalaram muito a opinião pública. Não é aceitável que isso continue”, declarou Mário Viana, um dos coordenadores. 

De acordo com Mário, um dos crimes mais recentes envolveu como vítima o jovem Mateus Freitas, de 21 anos, que era integrante de um projeto social desenvolvido na área portuária de Santana. 

“Mateus era muito participativo e companheiro quando precisávamos, nunca soubemos de nada errado sobre ele, e sua morte é um fato que sentimos bastante”, lamentou. 

Além dos parentes de Mateus que estavam presentes na caminhada, também estavam amigos e parentes da jovem Tieli Alves, de 25 anos, vítima de um atropelamento que causou grande comoção há duas semanas atrás na cidade. 

O namorado de Tieli, o lutador de UFC Raulian Paiva, também compareceu na ocasião, onde exige que sérias providências sejam tomadas sobre o caso. 

“Todos sabem a gravidade do ocorrido e esses responsáveis não devem ficar impunes”, disse Raulian. 

“Queremos justiça” 
Quem acompanhou a caminhada, observou o pedido claro de punição em meio à faixas e cartazes erguidos pelos participantes. 

“Não queremos vingança, queremos justiça” era uma das frases vistas. Outra que também chamou a atenção dizia: “Imprudência não é acidente, é crime!”. 

Para a estudante Maiane Santos, de 18 anos, a caminhada deixa uma mensagem clara sobre a conscientização das pessoas em relação à alta onda de crimes na cidade. 

“Muitas pessoas ainda precisam entender que atualmente a criminalidade não está sendo um fator causado de maneira inesperada, mas sim, proposital. E isso pode ser evitado se levarmos esse aviso para as mentes mais poluídas”, explicou a estudante.

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