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| Seu Rubens foi um dos pioneiros da ICOMI |
A cidade de Santana perdeu nesta sexta-feira (13/07) um estimado pioneiro que marcou presença e muito contribuiu para o desenvolvimento técnico e social do Amapá durante a Era da mineradora ICOMI no Amapá.
Rubens Neves de Albuquerque foi um nome que registrou presença na fundação de entidades esportivas do segundo maior município do Amapá: times como o Independente Esporte Clube e o próprio Santana Clube (este mantido pela ICOMI) receberam fortes orientações deste cidadão que por aqui chegou em meados da década de 1950.
Um amigo certa vez lhe disse: “Rubens, por quê você não vai trabalhar nessa Companhia nova que está sendo criada no Amapá, a ICOMI? Estão precisando de gente de todas as profissões e você, como bom torneiro-mecânico, será aceito logo...”
Rubens Neves, então empregado do Departamento de Estradas de Rodagens em Belém (PA), era casado, já possuía um casal de filhos ainda pequenos, e sua esposa, dona Maria de Nazaré Raiol Albuquerque, aguardava o nascimento de mais um herdeiro.
Foi para casa nesse dia, com as palavras do amigo ressoando no subconsciente e pensando na possibilidade de trocar o seu emprego por outro mais vantajoso, em benefício da própria família.
Conversou com a esposa a respeito do que lhe aconselharam, tomou informações sobre a empresa, traçou seus planos, e no dia 25 de outubro de 1954, ou seja, dias depois do amigo haver-lhe falado, ingressava na ICOMI na função de torneiro-mecânico.
Foi capataz de máquinas operatrizes, na oficina de Manutenção da ICOMI em Santana, que tinha em seu cargo, entre outras tarefas, a retificação e aperfeiçoamento de rodas de vagões e a transformação de eixos de mancais para rolamentos, em cuja técnica se especializou depois que veio trabalhar na Companhia e passou a lidar com material ferroviário, antes inteiramente desconhecido para ele.
Também trabalhou em Porto Platon, logo quando foi admitido, e nas instalações em Serra do Navio até novembro de 1956. O restante de seu tempo de serviço seria em Santana, onde passaria a residir na Vila Amazonas, um dos complexos residenciais mantidos pela ICOMI.
Sua família era uma das mais numerosas da comunidade santanense da época. Além do casal de filhos que ele e sua esposa trouxeram para o Amapá, mais oito (8) vieram à luz na terra do manganês, que foram: José Ubaldo, Maria de Fátima, Joana Maria, Maria Goretti, Maria Bernadete, Antônio Maria, Rubens Júnior, Maria de Lourdes e José Maria.
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| Tinha uma das famílias mais numerosas de Santana |
Foi para casa nesse dia, com as palavras do amigo ressoando no subconsciente e pensando na possibilidade de trocar o seu emprego por outro mais vantajoso, em benefício da própria família.
Foi capataz de máquinas operatrizes, na oficina de Manutenção da ICOMI em Santana, que tinha em seu cargo, entre outras tarefas, a retificação e aperfeiçoamento de rodas de vagões e a transformação de eixos de mancais para rolamentos, em cuja técnica se especializou depois que veio trabalhar na Companhia e passou a lidar com material ferroviário, antes inteiramente desconhecido para ele.
Também trabalhou em Porto Platon, logo quando foi admitido, e nas instalações em Serra do Navio até novembro de 1956. O restante de seu tempo de serviço seria em Santana, onde passaria a residir na Vila Amazonas, um dos complexos residenciais mantidos pela ICOMI.
Sua família era uma das mais numerosas da comunidade santanense da época. Além do casal de filhos que ele e sua esposa trouxeram para o Amapá, mais oito (8) vieram à luz na terra do manganês, que foram: José Ubaldo, Maria de Fátima, Joana Maria, Maria Goretti, Maria Bernadete, Antônio Maria, Rubens Júnior, Maria de Lourdes e José Maria.
Abençoada família. Nos também fazemos parte dela. O sr seu Rubis já está nos braços do Pai. Saudades. Deus conforte o coração de todos os de sua família.
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