Rede clandestina causou ‘apagão’ na Ilha de Santana, diz CEA

Técnicos da CEA desligam rede irregular
O funcionamento de uma rede elétrica clandestina teria sido a principal causa da longa falta de energia que vem tirando a dor de cabeça de pelo menos 700 moradores do distrito da Ilha de Santana. 

A informação foi repassada nesta quinta-feira (05/07) ao blog pela agência da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) em Santana. 

Segundo o gerente da estatal na cidade Jonywall Soares, várias reclamações vinham sendo recebidas nos últimos dias, mas somente após uma vistoria técnica minuciosa que o problema foi detectado. 

“Logo que descobrimos essa rede, também tiramos todos que estavam ligadas nela, justamente por ser uma rede irregular”, disse o gerente. 

Gerente mostra início do circuito
Jonywall conta que a referida rede foi idealizada por um ex-funcionário da Companhia, na qual estava atendendo mais de 40 residências que não possuem cadastro na estatal. 

“Essa rede (irregular) sobrecarregou um transformador nosso e isso que acabou culminando nesse ‘apagão’ que está acontecendo na localidade, mas estamos providenciando uma forma de normalizar a situação o quanto antes”, garantiu. 

Risco elétrico 
Durante a vistoria em torno da rede clandestina, os técnicos da CEA tiveram uma grande surpresa: uma parte da rede elétrica atravessava o rio, onde não apenas atendia outras moradias rurais, como também ameaçava a vida de inúmeros catraieiros que utilizam o trecho. 

Garrafa pet colocada para sinalizar rede sob o rio
“Penduraram até uma garrafa pet no alto da rede, que possivelmente servia para sinalizar o local (mostrar no horário noturno que ali tinha uma rede atravessando), tudo para atender uma ilhota próxima”, detalhou. 

Apesar de eliminado o circuito clandestino, a Companhia aguarda uma posição superior para refazer a normalização elétrica dos consumidores residentes na Ilha de Santana.

“Como a maioria dos consumidores da localidade tem pendências com a empresa, esperamos que a regularização de alguns possa garantir a imediata normalização dessa rede”, finalizou.

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