Vídeos mostram multidão e desorganização em Feirão de Empregos: “Desrespeito!”

Vem circulando desde cedo pelas redes sociais, diversos vídeos e fotos de pessoas que compareceram na manhã desse sábado (1º de abril) em um shopping localizado na Zona Sul da capital amapaense, que realizava um denominado “Feirão de Empregos”. 

Segundo essas pessoas, o processo de organização no atendimento – conforme divulgado pela mídia – era totalmente diferente durante a ocasião de entrega dos currículos, chegando até mesmo a ocorrer diversos tumultos e confusões entre os presentes. 

“Foi preciso chamar a polícia por que o negócio estava feio. Um tremendo desrespeito”, contou o autônomo Anderson Mendonça, que reside em Santana e preferiu desistir de participar do evento. 

De acordo com que foi divulgado, um “Feirão de Empregos” ofertava mais de 100 vagas para pessoas que buscam um espaço no mercado de trabalho nas duas maiores cidades do Estado do Amapá (Macapá e Santana). 

Porém, o número de pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho foi maior que o esperado pelos organizadores. Estima-se que mais de 5 mil pessoas compareceram entre as 8h e 11h da manhã pelo shopping. 

“Tiveram a cara-de-pau de colocarem caixas de papelão para receber os currículos por que não queriam mais atender as pessoas”, reclamou Anderson, que deixou a cidade que reside (por volta das 7h da manhã e se surpreendeu com a quantidade pessoas que já esperavam pela abertura do shopping. “Já tinha mais de 100 pessoas esperando para abrir o shopping”. 

Em contato com os organizadores do “Feirão”, um funcionário – que preferiu sigilo do nome – explicou que inicialmente o atendimento seguia normalmente, até que várias pessoas começaram a pressionar e exigir prioridade nos atendimentos, o que teria iniciado os tumultos. 

“Os atendimentos começaram bem, mas tem aquelas pessoas que acham que podem ter prioridade e queiram passar na frente dos outros, daí muitos pensaram que se tratava de privilégios que estávamos dando. Pelo contrário, tentamos apaziguar a situação”, justificou o funcionário.

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