Sancionada Lei e Plano de Saneamento Básico para Santana

Aconteceu na manhã dessa sexta-feira (09/12), na área do Batalhão Ambiental, na Vila Daniel, a assinatura de sanção da Lei de Saneamento Básico do Município de Santana (PMSB), como também a apresentação do Plano Municipal de Saneamento da cidade. 

Na ocasião estiveram presentes diversas autoridades políticas e jurídicas, além de coordenadores e a comunidade local. Entre as autoridades, o prefeito Robson Rocha comentou que a sanção da referida Lei deixará um marco significativo na área urbanística de Santana. 

“Este é apenas o 1º passo que está sendo tomado para garantir que várias ações de urbanização sejam feitas na cidade, que vão incluir não apenas a modernização do sistema de água e esgoto sanitário, como também a pavimentação de diversas vias”, disse Robson. 

Agora com sua sanção, o processo de captação de recursos e outros tipos de investimentos públicos se tornam mais fáceis em razão de uma regulamentação municipal. Dessa forma avalia o prefeito eleito de Santana Ofirney Sadala, que assumirá a gestão municipal em janeiro de 2017, que já se diz favorecido com a nova Lei Municipal. 

“A lei vai nortear os novos gestores, a partir da minha gestão, onde o asfaltamento e outras obras terão que seguir todo um procedimento, para que não venha de encontro às normas técnicas e ambientais e assim satisfaça a vontade do povo de Santana na questão do saneamento básico”, pontuou Ofirney, que ainda prosseguiu: “Ela vai de frente com os quatro (04) eixos que compõem o saneamento básico, para que assim possamos desenvolver projetos urbanos sem que haja empecilhos durante suas execuções, nem durante a pavimentação asfáltica e nem durante a construção de redes de esgoto”. 

Vale ressaltar que os quatros eixos citados pelo prefeito eleito Ofirney Sadala são: abastecimento regular de água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, e limpeza urbana e manejo de resíduos sólido. 

Elaboradores
A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Santana levou um longo prazo, assim descreveu Aroldo Vasconcellos, um dos coordenadores municipais do plano, que ainda contou com o apoio de outros técnicos conhecidos da área urbanística de Santana, entre eles, Almir Nogueira, Renata Vasconcelos e Renivaldo Sanches. 

“Foi feito um intenso estudo de campo para sabermos de fato o modo que vemos e utilizamos o sistema de esgoto sanitário em nossa cidade, apesar de quase não existir uma rede coerente com os nossos anseios”, explicou Aroldo. 

Segundo Aroldo, existem menos de 2% de rede de esgoto sanitário construída em Santana, que está exatamente relacionada à Vila Amazonas, um bairro que foi construído há mais de 50 anos pela antiga mineradora ICOMI, que destinava seus dejetos em redes consideradas regulares para a época. 

“Hoje em dia, até a Vila Amazonas sofre por não está tendo uma rede de esgoto completa e esse plano vai consolidar esse tipo de situação e favorecer todos os bairros de Santana”, garantiu Aroldo.

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