Internauta publica texto ofensivo sobre capital amapaense

Texto chega a insultar o povo
que reside em Macapá (AP).
Circula desde a última sexta-feira (03/06) um texto publicado por uma pessoa denominada Luiz Felipe Lyrio, onde ele descreve a cidade de Macapá (capital do Estado do Amapá) como “local desconfortante” para se viver e cheio de “prostíbulos” espalhados. 

“Nunca vi uma cidade para ter tanta p*. Elas tem a prostituição no sangue”, assim é descrito em um trecho do artigo. 

De acordo com as informações postadas nas redes sociais, Luiz Felipe teria se hospedado em Macapá por cerca de seis meses, trabalhando na área de produção artística de caricaturas, onde teria montado um pequeno estúdio de artes numa galeria de lojas no Shopping Macapá. 

“Ele conversava bem pouco com as outras pessoas que trabalhavam na mesma galeria, e se gabava de dizer que já tinha conhecido vários países”, descreveu um internauta em uma página do Facebook, sobre Luiz Felipe. 

Ainda segundo o texto ofensivo, Luiz diz ter se relacionado com as mulheres amapaenses, chamando-as de “vagabundas” e “caça-níquel”, além de ofender a classe masculina e alegar que os mesmos somente se envolvem com “mulheres de baixo calão”. 

Reação Pública
Desde sexta-feira, o texto já foi compartilhado por milhares de pessoas pela Internet, principalmente os que residem na cidade de Macapá, causando inúmeras reações e críticas sobre a postura do internauta. 

Entre as pessoas que lamentaram a opinião do internauta, estão jornalistas renomados e até magistrados da Justiça do Estado do Pará e do Amapá. 

“Esse sujeito viu o (Rio) Amazonas e não conseguiu entender o jeito de ser do Povo daqui, um insensível, apenas isso, merece o nosso desprezo”, disse o promotor de justiça Moisés Souza, de Macapá, pelas redes sociais. 

O jornalista Mário Tavares também condenou a forma como o internauta descreveu o convívio do povo macapaense. 

Em 2010, um artigo ironizou
 a existência do Amapá.
“Se realmente tivesse ido a fundo, ele conheceria melhor sobre o prazer de morarmos nas margens do maior rio do mundo, mas preferiu sair daqui após sofrer algum tipo de magoa. Infelizmente o seu comentário só demonstra muito sobre a sua ignorância”, pontuou o jornalista. 

Caso semelhante
Fato idêntico aconteceu em 2010, quando um jornalista chamado Rogério Borges, publicou no jornal goiano “O Popular”, do dia 07 de abril de 2010, um artigo ironizando a existência do Estado do Amapá. 

Sob o título “Amapá, Uma Abstração”, o jornalista satirizava a sociedade amapaense, duvidando sobre a importância do monumento Marco Zero do Equador, e descrevendo o desconhecimento de achar que o Estado não tinha “pessoas ilustres” para serem citadas como referência local. 

O artigo causou tanta repercussão na época, que obrigou o Ministério Público do Amapá a ingressar com um pedido de retratação do jornal sobre o artigo, além de ter gerado multas e outras punições judiciais.

Comentários

  1. Eu vi o "trabalho" desse artista capixaba de quinta categoria e confesso que me deu vontade de vomitar, de tão mal feito! É um desenho feio, torto, desproporcional, amador e vagabundo ao extremo! Não entendo como puderam dar espaço pra expor um material tão podre e desgraçado! Deveriam prestigiar os nossos talentos, que com certeza têm muitos, mas jamais terão chance alguma por não fazerem parte da "panelinha", que tem que importar essas porcarias do sudeste como exemplo de "obra de arte", bando de hipsters afetados do carvalho!!!

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