Justiça do Amapá une famílias através da adoção em Santana

Juíza Larissa Noronha, titular da VIJS
Um casal de professores é mais um exemplo de sucesso na adoção. Eles procuraram a Justiça, através da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, realizaram sua inscrição no Cadastro de Adotantes (CNA), participaram do Encontro Preparatório para Pretendentes à Adoção, seguiram todos os passos e após um ano de espera, receberam o tão esperado telefonema na semana passada, dizendo que existia uma criança para adoção. 

“Queríamos uma criança a partir de 07 anos de idade, e nossa filha tinha apenas 3 meses quando fomos contactados para a adoção, mas não pensamos duas vezes, pois a vontade de ser pais, de ter uma criança por perto e poder dividir o amor que temos um pelo outro com ela, nos fez mudar de ideia e adotá-la ainda bebê”, conta o pai. 

Agora com 2 anos e 3 meses, é a criança que encontrou no casal o lar e a família que precisava. 

O período de espera é um dos pontos que mais preocupam os casais. Para isso, contam com acompanhamento psicológico e psicossocial, e há um cruzamento de dados para garantir maior compatibilidade. 

“Esse tempo muitas vezes é necessário, pois adotar é semelhante a gestar um filho, o casal precisa estar preparado para as mudanças em seu cotidiano e precisamos ter certeza que eles estão preparados, que não irão desistir no meio do processo, pois isso é um desastre para as crianças também”, explica a juíza Larissa Noronha Antunes, titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana (VIJS). 

A adoção por meio do Cadastro de Adotantes (CNA) é uma das formas legais para casais interessados em iniciar uma família adotando uma criança. A Justiça do Amapá auxilia em todo o processo com encontros, visitas e informações aos casais que aguardam por um filho, além dos trâmites jurídicos. 

Ascom/TJAP

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