Na Ilha de Santana, escola busca alternativas para solucionar conflitos

Professores, pedagogos e demais profissionais que compõeM o corpo técnico da Escola Estadual Osvaldina Ferreira de Silva, localizada na Ilha de Santana, além de pais e alunos, iniciaram nessa segunda-feira, 16/11, uma formação conjunta sobre práticas restaurativas na educação. A capacitação está sendo promovida pelo Ministério Público em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e demais apoiadores. 

O curso reúne até a próxima sexta-feira, 20, no auditório da instituição de ensino, cerca de 80 participantes, e também contará com espaços para grupos de trabalho com o propósito de construir um plano de práticas, que incluirá a seleção de colaboradores para atuarem como mediadores na busca por soluções rápidas e eficientes nas resolução de conflitos. Posteriormente, os servidores escolhidos receberão um reforço na capacitação com 20h acrescidas no treinamento. 

O objetivo da capacitação é disseminar práticas preventivas que auxiliem na proteção de comunidades escolares e permitam o gerenciamento positivo dos conflitos que surgirem na escola, melhorando o convívio e a qualidade de ensino. 

De acordo com a secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seed, Elizabete do Rosário, os profissionais ligados a educação necessitam cada vez mais de conhecimentos sobre educação emocional para enfrentar complexidade da prática educativa, tais como resolução pacífica de conflitos, construção do consenso, trabalho em equipe, cooperação, entre outros. 

Ela destaca ainda que o termo de cooperação entre as instituições para o desenvolvimento do programa é específico para Santana, contudo está sendo planejado nos mesmos moldes para a implantação em 46 escolas do município de Macapá em parceria com a o Núcleo de Ensino Fundamental e Infantil da Seed. 

A diretora da escola Osvaldina Ferreira da Silva, Ana Claúdia, diz que o projeto é parte de um sonho e que é importante a aproximação de diversas instituições da escola. “Vamos trabalhar valores que ultrapassam os muros da escola e isso é muito bom”, finalizou.

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