Pesquisadora francesa realiza estudo sobre a Jornada Itinerante Fluvial

A Jornada Itinerante Fluvial do Amapá é um dos mais importantes e democráticos serviços prestados pelo Judiciário à população amapaense. Esse novo jeito de distribuir Justiça é pioneiro no Brasil e representa uma quebra de paradigmas de uma Justiça inacessível para uma Justiça que bate à porta do cidadão, trazendo diversos benefícios tanto econômico e cultural, quanto social. 

O sucesso dessa iniciativa chamou a atenção da jovem pesquisadora Lauriane dos Santos. Ela é portuguesa e radicada na França. Mestranda da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales – EHESS, de Paris, ela veio ao Amapá para realizar uma análise antropológica, sociológica e política sobre a Jornada Itinerante. 

“Eu sempre quis vir ao Brasil, e fiquei apaixonada pela região Norte. Ao descobrir que o Amapá é pioneiro na execução desta ação inovadora e que ela não é praticada em nenhum outro país, resolvi utilizá-la como objeto de estudo para a realização de um trabalho de mestrado”, explica Lauriane. 

A pesquisadora conversou com o Presidente do TJAP, Desembargador Luiz Carlos e com a Desembargadora Sueli Pini, que durante dez anos foi Coordenadora da Jornada Itinerante. 

“A conversa com os magistrados me ajudou bastante a conhecer mais esse projeto que reúne Justiça, cidadania e solidariedade. Estar aqui no Amapá tem sido uma experiência enriquecedora”, disse Lauriane. 

Cumprindo a meta do Judiciário que trata da aproximação da Justiça com os povos de localidades mais distantes existentes no Estado, a Jornada Itinerante Fluvial, que neste ano chegou a 111ª edição, é exemplo do comprometimento de uma Justiça preocupada com seu jurisdicionado. Esta ação contribui para o reconhecimento do Estado como o que possui um dos Judiciários mais céleres do País.

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